Platônico

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Autor: Kárcio Sángeles

Na beira do rio distante tão só
Clamo aos deuses pelo meu amor
O grito que ecoa
O cheiro que exala
Da rosa mais rara
Reflete com o sol.

Teu perfume em meu corpo transpira
Tua boca em minha boca suspira
Tua beleza me inspira
Teu sorriso me acalma
A paixão arde no peito
O amor abala na alma.

És a quimera de um criador iluminado
O reflexo reluzente do perdão e do pecado
Nessa terra de mortais que se matam.

És o efêmero pó do principio natural
A lamparina incandescente transcendendo o caos
A colisão entre a vida e a morte, entre o bem e o mal.

Vem beijar-me na antagonia da realidade
Sem medo
Sem vida
Sem verdade

Em passos dançantes incitados por zéfiro
Sobre a sombra dos arbóreos santos do éden
Na rítmica sintonia eufônica dos seres encantados.






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2 Comentários para: Platônico

Anônimo
16 de janeiro de 2010 às 13:16

"Não importa como, estamos sempre juntos!"

7 de abril de 2010 às 13:51

Olá querido!!!!!!! Lembra-se de mim da ESUDA? Ministrei algumas aulas de português no projeto VISE e você me passou o endereço do seu blog... Bem, me desculpe a longa demora mas, conforme o prometido aqui estou!!!!!!!
Beijos e continue postando suas obras...
Com carinho, Professora Emanuela Paiva.

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"Todo ser humano é um livro, portanto, se puder leia-me" (Kárcio Sángeles)

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